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Friday, April 8, 2011

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Venha até mim, conte me suas tribulações
Não tenho as respostas mas irei ouvir com atenção
A realidade dos fatos te deixou sem chão
Sem emoções e sem fé resta apenas o medo
Não sei porque o bom homem cairá enquanto o perverso se mantém de pé
Nossas vidas balançam como bandeiras ao vento
Não é importante saber de quem é a culpa
Pois se as boas intenções permanecem latentes
Todos nós somos culpados afinal
Se a apatia age como nossa aliada
O inimigo e eu então somos uma única pessoa
Não sei o motivo do inocente cair enquanto os monstros permanecem de pé
Nossas vidas balançam como bandeiras ao vento
Eu não sei por que nossas palavras são orgulhosas mesmo tendo promessas de conforto
E nossas vidas balançam como bandeiras ao vento
Os que estão de luto serão consolados
Aos que têm fome, digo que nunca mais haverá penúria
E eu sei que o último será o primeiro, disso eu tenho certeza.
Você que está chorando hoje, amanhã vai sorrir novamente
Todos que estão solitários, nunca mais estarão abandonados
Eu sei que o último será o primeiro, disso eu tenho certeza
Não sei por que o inocente cai e monstros permanecem de pé
Não sei porque os pequeninos sentem sede 
Mas eu bem sei que o último será o primeiro
Eu bem sei que os últimos serão os primeiros


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